sexta-feira, 20 de junho de 2008

Deixo aqui o apelo a quem por favor tiver ou encontre por aí em MP3 a musica “We Don't Wanna Be the Ones to Take the Blame” do album Rite to Silence dos “The Sandals” o favor de deixar aqui a sua pista e indicar o email para eu depois contactar. Passa esta mensagem aos teus amigos, amigos dos amigos, amigos dos amigos dos amigos, desde que seja a muita gente, mas vá lá, eu não encontro este magnifico som em lado nenhum.
Hoje eu, amanhã posso ser eu outra vez a precisar… Mas pode ser que um dia sejas tu. Até vou dizer “bem hajam” e tudo. Vá lá…
Actualização:
Uma avassaladora onda de solidariedade, que me apraz registar, varreu a blogosfera e ao fim de poucas horas após a publicação deste post já tinha comigo o tão desejado ficheiro que, como é meu apanágio, tenho estado a ouvir obsessiva, compulsiva e repetidamente.
Se clicarem aqui também ficam com ele. Portanto, "bem hajam"!

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Hoje quando a rapariga me servia o prato com o caril de frango, senti um enorme impulso de lhe perguntar: “Sabia que a glande dos homens circuncisados acaba por ir perdendo a sensibilidade porque gradualmente vai ficando cada vez mais seca, acabando inclusive por secar quase completamente as mucosas ali presentes que Deus Nosso Senhor tão cuidadosamente criou e ali colocou para que se pudessem apanhar com mais facilidade doenças sexualmente transmissíveis ?”

sexta-feira, 6 de junho de 2008

A feira do livro de Lisboa é um lugarzinho inclinado cada vez mais repleto de livros que ninguém quis ou quer ler, entre outros que toda a gente é levada a querer. Este ano há a novidade das novas barracas da Leya, o único motivo de curiosidade que me faz subir a ladeira. Só para chatear, as novas barracas estão mesmo lá no topo. Até lá vou passando pelas antigas, cada uma delas com o habitual goblin no seu interior que nos mira do alto até à cintura, fazendo-nos o favor de nos fazer sentir alguém que pode gamar um livro a qualquer instante caso ninguém esteja a ver. No fundo não os censuro. Rodeados de livros, que mais podem fazer se não ir olhando e imaginar que todos os pelintras que por ali deambulam, não se sabe bem à procura do quê, são delinquentes... Chego então às novas barracas e rapidamente me apercebo que se abriu a caixa de pandora das barracas da feira do livro. A modernidade chegou ao parque! Cada uma das editoras da Leya tem uma barraca com uma rampa de um lado e umas escadas do outro. Os potenciais leitores entram pela rampa para a barraca rodeada de estantes, podendo percorre-las com o seu habitual olhar vazio ou não estejam ali perfiladas as mesmas 20 lombadas do ultimo do Saramago. Ao meio da barraca uma banca com mais livros. Faz-se assim um minicirtcuito dentro da barraca, entrando-se por um lado e saindo-se pelo outro de modo a seguirmos para a próxima barraca. Pega-se no livro que sub-repticiamente nos impingiram e é só dirigir-mo-nos à barraca central que processa as vendas de todas as barracas. Nem parece que estamos na feira do livro, antes no curral do livro. No próximo ano não será de admirar que as outras editoras, que não sejam entretanto compradas pela Leya, queiram também elas próprias ter os seus próprios currais... Ou seja, os descontos que se poderiam esperar nos livros, no futuro serão menores porque as editoras vão empatar dinheiro extra na construção de cada vez mais aprimorados currais. No futuro teremos melhores condições para nos impigirem livros, sem dúvida, livros mais caros. Fica desvirtuado completamente o conceito de feira do livro, que deve ser um sitio ad-lib, sem condições para comprar livros, mas para os descobrir. Se querem condições vão à Fnac!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Há sempre algo de inédito nos meus dias sempre iguais. É só preciso estar atento...como agora....
Vejo umas unhas pintadas de azul clarinho. Em vez de ter uns olhos, tem as unhas dos pés da cor do céu. Quem será o seu poeta ?