segunda-feira, 25 de agosto de 2008

As condições metereológicas são ideais. Sinto o sol a queimar-me a pele e simultâneamente corre uma brisa fresca que funciona como uma espécie de ar condicionado não permitindo que sinta calor. É a minha primeira experiência sozinho na praia. Sou dos primeiros a chegar e depois de mim vão chegando a cota gotas os veraneantes que aqui e ali vão ocupando os seus postos sempre a relativa distancia de segurança.
A cerca de 20 metros de mim instala-se um tipo careca com um puto e em poucos minutos fico a saber a sua vida relatada ao telemóvel. Vem contaminar o som relaxante das ondas com uma suposta história de traição. Deixou a mulher, e o puto está a "dar-lhe apoio". Fico com a ideia que a mulher o terá apanhado com outra gaja. Pergunta a opinião a quem está no outro lado da linha sobre a amante: "Epá mas ela é gira não é ?" Como que procurando justificação para a traição. Gira ? O careca tem à vontade mais de 40 anos... Deve portanto ter dado a facadinha com uma miuda à volta dos 20. É nessa idade que elas são giras, antes de passarem a ser bonitas.
Estar sozinho na praia tem as suas vantagens. Se vou com malta, ou se fala de bola ou de gajas. Para o primeiro tema já não há pachorra. Sinto que cada vez mais tenho de fazer esforço para participar nos debates de treinadores de bancada. O segundo tema, sinto que é cada vez mais um tema obsessivo junto da minha geração de gajos fartos dos casamentos, sofregos por qualquer coisa (gira) que lhes apareça por baixo. Quando vou acompanhado por membros do sexo feminino, falta-me a liberdade de exercer o meu mister pervertido de contemplação dos corpos femininos. Por mais que disfarce, e sou péssimo a fazê-lo, não consigo disfarçar. Quantas vezes não fui apanhado em flagrante, com o canto do olho pregado num rabinho mais sucolento... Este velho mas brilhante spot publicitário da Renault resumia e resume o espirito do homem trintão/quarentão. Tem uma mulher bonita ao seu lado, mas não resiste ás giras que passam na rua.

Felizmente deixo de ouvir a voz ansiosa do careca agora na borda da água com o puto apanhar cadelinhas.
Noto uma certa curiosidade que desperta nas gajas acompanhadas um gajo sozinho na praia. Mais algumas dezenas de metros ao lado instala-se um casal. Ele, com pinta de roto, deve ter vindo fazer companhia à amiga que está apenas preocupada em ganhar cor e ocasionalmente espreitar-me. Do ponto de vista de qualquer jogo de sedução à distancia com o olhar sou péssimo. A verdade é que como bom pervertido que sou, gosto mais de ser eu a observar que ser observado. Nunca é como nos filmes em que elas piscam os olhos ao Martini man e ele sabe automaticamente que aquela já está no papo. O jogo de olhares no areal está muito longe de ser explicito. Já sou péssimo a comunicar, quanto mais com o olhar. Ela fica-se pelo sol, eu pela revista.
Chega uma família e á frente dela, a filha, calções curtinhos feitos de improviso dumas calças de ganga, tshirt amarela de alças, oculos escuros, vai até á água testar a temperatura. É delicioso o movimento que faz com as perninhas ao sentir uma onda mais malandra que lhe molha os joelhos. Por esta altura estou em transe. Se pudesse agora mesmo sorver com a minha lingua ultra-absorvente cada uma daquelas gotas que estão naquelas perninhas salgadas... O transe prossegue com a pequena amostra de strip-tease junto ao chapéu de sol. Primeiro os óculos, depois os calções justinhos e depois...o namorado aparece e tira-lhe a t-shirt sem jeitinho nenhum. Correm os dois até à borda da água onde começam a fazer um joguinho de dá-cá-a-bola-não-dou. Então ela vira-se e dá a mostrar o calção do bikini em toda a sua plenitude...todo metidinho entre duas fabulosas nádegas. O que são fabulosas nádegas ?

Versões alternativas:
- tshirt preta e calçãozinho azul bébé tipo uiui.
- tshirt preta e calçãozinho branco tipo schlep schlep.
- tshirt azul bébé e cuéquinha rozinha tipo nham nham.
Um risquinho preto na horizontal, outro na vertical e um gajo tem que voltar à revista senão dá em doido.
Amanhã de manhã volto.

domingo, 24 de agosto de 2008

sábado, 23 de agosto de 2008

Dou por terminada mais uma grandiosa sondagem. Perguntava-se quem estava a ter mais prazer. Eis os resultados:

- Quem está à frente 2 (11%)
- Quem está no meio 9 (50%)
- Quem está atrás 3 (16%)
- Quem está em cima (Deus Nosso Senhor) 4 (22%)

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Por vezes vasculho no meu cada vez mais longínquo passado em busca de respostas para o meu cada vez mais inexistente presente. Outras vezes vasculho no Youtube. Desta vez cruzei-me com um clip onde uma gaja entra num quarto de hotel e começa a lamber tudo o que lhe aparece pela frente, desde frigoríficos, televisões e até mobiliário de casa de banho… Apesar de um certo patetismo, apesar de muito higiénico Cillit Bang, o vídeo tem uma considerável carga erótica. Eu pelo menos não fico indiferente quando vejo uma gaja com a língua de fora a lamber coisas.
Este vídeo teve ainda a virtude de me remeter para os primórdios da minha adolescência, reviver um episódio que de certa forma evidenciava a perversão que já me pulsava no sangue ainda naquela tenra idade.
Devia ter os meus 10 ou 11 anos e os meus avós davam em casa um jantar de despedida de uns primos que se encontravam de abalada para o Canadá depois das férias passadas na santa terra. Um dos meus primos trouxera a noiva, uma bela Canadiana dos seus 20 anos, da qual não tirei os olhos durante todo o jantar, período de tempo em que, definitivamente, estava absolutamente convencido de ter ali à minha frente a mulher mais bela do mundo.
Terminado o jantar voluntariei-me para levantar a mesa, apenas com um objectivo em mente… Pegar no copo onde aquelas mãos e aqueles lábios tinham tocado. Tendo o troféu comigo, fui para um recanto da cozinha onde pude apreciar convenientemente as marcas recentes de baton, pequenos laivos de saliva da bela ainda frescos no rebordo, as marcas dos seus dedos... Tudo foi então por mim lambido, tudo foi devorado, absorvido, o mais ínfimo traço do seu ADN foi aspirado para dentro da minha boca. A pervertida experiência soube a pouco…lembro-me da sensação de pousar o copo, que depois do meu tratamento, era apenas um copo tão vazio quanto o meu interior. Mas tinha experimentado uma espécie de prazer, ainda assim, apenas uma ínfima parte do que sentiria se pudesse em vez do copo, lamber os próprios lábios que tinham tocado no copo. Voltei para a mesa como se nada fosse comigo, decidido a aproveitar ao máximo, a fixar todos os belos pormenores do rosto da rapariga, para que me acompanhassem nas noites seguintes nos meus sonhos.
A fantasia e a imaginação contam muito no que à libido diz respeito. Anos mais tarde ocorreria um episódio que meteu também língua e boca, mas de uma puta do Intendente.
Eu e o meu habitual grupo de amigos frequentávamos assiduamente ao fim de semana as matinées do Crazy Nights onde acabámos por conhecer uns tipos mais velhos que, porque gostavam muito de miúdas da secundária com idade para serem quase suas filhas, estavam sempre ali batidos. Lembro-me de me interrogar se quando tivesse a idade deles também frequentaria as matinées… No entanto, a evolução foi normal, com o passar dos anos foi surgindo um desconforto natural de quem se sente deslocado no meio de tanta pitinha e pretende passar para o próximo nível de engate que só se encontra nas discotecas à noite.
Uma vez, à saída da discoteca, os gajos pergutaram-nos se queríamos ir com eles. E onde ? Ver putas! Há quem goste de ver o pôr do sol, há quem goste de ir ver os saldos ou os macacos no jardim zoológico. De facto a actividade lúdica de "ir ver putas" nunca me tinha ocorrido. Sem nada para fazer, fomos levados até ao coração fervilhante do Intendente onde os nossos cicerones se movimentavam com grande à vontade, cumprimentando este e aquele manfio, acenando para esta ou aquela puta encostada às paredes das ruelas. As putas não deviam nada à beleza. Invariavelmente cada uma delas parecia saída de um filme porno espanhol de baixa qualidade e cada uma delas tinha uma, várias ou todas das seguintes características: parecia uma drogada, parecia uma pessoa com uma doença terminal grave, parecia uma pessoa deprimida em ultimo grau, parecia uma pessoa desejosa de chegar a casa para enfiar no bucho uma caixa inteira de comprimidos e escrever uma carta de despedida cheia de erros ortográficos enquanto não surgia o efeito, parecia uma puta.
Apesar da ânsia em perder a virgindade com que um gajo por aquela altura se debatia, perdê-la com uma gaja daquelas devia ser um autêntico pesadelo. Embora estivesse longe de querer para mim um momento mágico e especial como queriam as miúdas daquela idade, não concebia minimamente ver-me frente a frente com uns dentes careados e um hálito com sabor a sémen do cliente anterior.
A certa altura um dos gajos mais velhos disse-nos “Epá esperem aí que eu vou ali dar uma foda naquela puta!” E lá foi ter com ela que, como estava à porta da pensão, foi só dar meia volta. Convém referir que por esta altura já nos tínhamos informado do preçário praticado pela generalidade das putas. O bóbó eram 500 paus mas por mais 100 ela engolia. A queca eram 2 contos (1 conto = 1000 paus = 1000 escudos = 5 euros) mas com alguma lábia conseguiam-se fodas com desconto de 50%, por 1000 paus portanto. Estamos a falar de preços praticados em meados dos anos 80.
Não passou muito tempo, talvez um quarto de hora, quando vimos surgir o gajo. Tinha então a ideia de que um gajo depois de dar uma foda ficaria diferente, mais alegre ou mais relaxado, mais feliz ou mais confiante, um gajo ficava diferente pela certa. Mas o gajo mais velho, que acabara de dar uma, parecia-me exactamente o mesmo gajo antes de dar uma. Quando ele chegou perto de nós, foi de imediato bombardeado com as nossas perguntas, de como tinha sido, o que tinham feito, etc… Então o gajo disse estas palavras que jamais esquecerei: “Foda-se mais valia ter batido uma punheta óh caralho!”.
O gajo teria preferido o copo. O triunfo da imaginação sobre a realidade.

sábado, 2 de agosto de 2008



You're my daddy!
I want you daddy
I want you mom
I want you mine
Cause I am yours!

I want you stronger
I want you harder
I want you mine
Do you feel fine?

Whos your daddy?
Your my daddy
Come I'll give it to you
Your my daddy
Come Ill give it to you
Your my daddy
Come now I'll make you mineeee
Mineeeeeeeeeeeeeee
I want you daddy!
I want you mom!
I want you mine!
As I am yours!
I want you stronger
I want you harder!
I want you mine
Do you feel fine?

Who's your daddy?
You're my daddy

Benny Benassi, "Who's your daddy?"

sexta-feira, 1 de agosto de 2008



I left my job my car and my home,
Im leavin 4 a destination I still dont no,
Somewhere nobody must have beautys at all,
And if u like us u can follow me so lets go;
Follow me, and lets go,
To the place where we belong and leave our troubles at home,
Come with me we can go to a paradise of love and joy,
A destination unknown;

Now I wont feel thoses heavy shoulders no more,
My life got better now I finally enjoy,
Yes all the people wana come here and so,
Come on and join us you can do that now lets go,
Follow me, and let's go,
To the place where we belong and leave our troubles at home,
Come with me we can go to a paradise of love and joy,
A destination unknown;

We left the city the pollution the crowd,
The air is clear here oceans blue I love that sound.
Where happy on this destinatin we found and if u want us you can,
Follow me, lets go,
Follow me, and lets go,
To the place where we belong and leave our troubles at home,
Come with me we can go to a paradise of love and joy,
A destination unknown.

Alex Gaudino, "Destination Calabria"