sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Foram 45 finalistas de 26 países, 90 nádegas que competiram no passado dia 12 em Paris pelo título do "Most beautiful bottom in the world" (em português, "a peidola mais apetitosa do mundo"). A vencedora foi a brasileira Melanie Nunes Fronckowiak e pelo nome não me admiraria nada que a mãe da Melanie fosse americana, o pai polaco e o padeiro português. Esta joint-venture só podia resultar em algo maravilhosamente belo e obviamente apetitoso ou não estivessemos a falar da parte que Deus Nosso Senhor quis que fosse a mais comestível do corpo feminino, o rabinho.
          

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Só um pequeno aparte relativamente à eleição do Obama. O tipo é filho de um preto e duma branca certo ? Portanto fifty/fifty certo ? Então porque razão se diz que é o primeiro negro a ocupar a casa branca ? Se é fifty/fifty porque há-de ser preto e não branco ?
Epá acabei de assistir a um momento magnifico de televisão e apetece-me partilhar com todos. No jogo do Benfica com o Aves, o pé torto do Cardoso volta a fazer das suas. Logo após o remate, enquanto o apanha bolas vai buscar a bola, a camera fixa-se numa gaja que está nas bancadas sendo perfeitamente perceptível que está a dizer "foda-se", mas aquele "foda-se" mesmo "fooo-da-sssse!!!!" com todas as sílabas. Novamente as cameras voltam para o relvado fixando-se no Cardoso que nesse precisso momento escarra para a relva.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Faço uma breve viagem nas memórias do tempo. “Nas memórias do tempo”… Fosga-se como posso escrever uma coisa destas…Eu juro que tentei fazer uma entrada que não parece-se lamecha-o-pretensiosa. Mas não consegui. Estou numa fase assim. E quando estou assim tenho recorrente tendência de vasculhar no passado, numa altura em que antes de me ter transformado no fantasma que sou hoje, era um puto qualquer. Naqueles tempos, como qualquer puto da minha geração, sempre que dava um filme ou serie de qualidade, no momento seguinte ia para a rua ter com os outros putos para sermos cruéis uns para os outros, sujar-mo-nos, partir uns ossos e cabeças, sempre inspirados nessas séries de qualidade.
Segue a lista possível das séries e da personagem que habitualmente eu interpretava em cada uma delas:

Espaço 1999 – Eu era o Mr. Kano
Havia uma enorme disputa à volta das personagens desta série. Toda a gente queria ser o comandante Koenig, o Alan, o Tony ou a Maya e ninguém queria ser o discreto mas muito competente e homem de confiança Mr. Kano. Aquando do processo de casting para atribuição dos papéis, que precedia sempre a brincadeira, sempre senti alguma resistência dos outros putos em ser o preto. Eu não me importava.

Star Trek – Mr. Sulu
Agradava-me a calma e o sangue frio do Mr. Sulu, espécie de Mr. Kano da Star Trek. No fundo se não fosse ele a controlar as manobras evasivas da Enterprise, há muito que Kirk e companhia tinham ido para o galheio. A nave era desenhada numa clareira de areia que havia no meio do campo. Havia monitores com ecrãs de platex e os botões eram pedras de várias cores e tamanhos dispostas milimetricamente sob a areia. Na nossa imaginação prodigiosa, especulávamos que naquela eterna clareira de areia nunca ali nasciam ervas porque teria aterrado um disco voador tornando aquele pedaço de terra estéril. Era o sito ideal para construirmos as nossas naves.

Dukes of Hazzard – Polícia
Decididamente não me enquadrava dentro do espírito irreverente e aventureiro dos três duques. Preferia ser polícia, não o imbecil do Rosco, mas o outro. Era ainda mais difícil arranjar alguém que quisesse ser o Boss Hogg do que arranjar alguém para jogar à baliza.

Galáctica – Era um Cylon
Nunca me seduziu nenhuma das personagens humanas. Se fosse na nova série, com toda a certeza escolheria ser o Dr. Baltar, um tipo perturbado, atormentado, que passa a vida a ter sonhos eróticos com a Cylon loira.

Anjos de Charlie – Era uma das gajas.
Houve um puto que se lembrou que poderíamos brincar aos Anjos de Charlie. O mesmo puto que gostava de fazer de Maya no Espaço 1999 e que se calhar se fosse hoje gostaria de fazer da Cylon que anda a ser comida pelo Dr. Baltar. Naquela altura tudo bem mas se fosse hoje, eu com ele não brincava.

A-Team – Faceman
O Faceman era interpretado por aquele gajo que fazia de Starbuck na Galáctica. O puto que era assim como que o líder da rua (porque o pai era embarcadiço e volta não volta trazia-lhe cenas da América que não haviam ainda cá e que deixavam todos os putos fascinados) queria ser sempre o chefe dos soldados da fortuna, aquele que andava sempre com um charuto. Gostava do estilo. Durante uns tempos na escola andava sempre com uma caneta na boca a fazer de charuto.

Flash Gordon – Era o Prince Barin.
Salvo erro a malvada princesa Aura, filha do impiedoso Imperador Ming, tinha um caso com o magnânime príncipe Barin, e eu por minha vez sempre tive e continuo a ter um fraquinho pela princesa, no fundo por gajas boas com mau feitio. Sempre foram a minha perdição. Esta coisa do Bem ter prazer com o Mal e vice-versa sempre me fascinou. Agradava-me portanto ser o príncipe, embora a muito custo conseguisse imaginar a princesa Aura na pessoa da Anita, a filha da padeira que connosco brincava.