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quinta-feira, 31 de julho de 2008

"As únicas pessoas que me interessam são as loucas, aquelas que são loucas por viver, loucas por falar, loucas por serem salvas; as que desejam tudo ao mesmo tempo. As que nunca bocejam ou dizem algo desinteressante, mas que queimam e brilham, brilham, brilham como luminosos fogos de artifícios cruzando o céu."
Jack Kerouac

terça-feira, 15 de julho de 2008

"…Agora pareço estar mais à vontade, na longínqua e pálida margem das coisas. Se posso falar em estar. Se posso falar em à vontade.…

É uma questão de calma interior, de nos escondermos dentro de nós próprios, como um bicho agachado na toca, enquanto os cães passam a correr.…

Eu fazia uma coisa enquanto pensava outra e, ao constatar este abismo, ficava sem saber quem era.…

Não são os mortos que agora me interessam, por mais que vivam à noite pelos quartos vazios. Então, quem é que me interessa ? Os vivos ? Não, não, qualquer coisa de intermédio; uma terceira coisa.…

Há homens, bem sei, que percorrem o mundo em busca da mulher ideal, aquela que satisfará os seus mais escuros desejos e saciará as quentes e informes exigências do sangue; e eu sou desses, com a diferença de que o que eu lascivamente desejo não é uma odalisca de olhos impúdicos mas um ser feito de quietude; não inerte, nem inanimado, mas calmo como eu, um lago claro numa clareira sombria, no qual possa banhar a minha pobre fronte latejante e refrescar os seus tímidos afogueamentos....“
Jonh Banville

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Ver o mundo num grão de areia, o céu numa flor silvestre, ter o infinito na palma da mão e a eternidade numa hora.

William Blake (1757 . 1827)

terça-feira, 22 de maio de 2007

"O principal herói deste livro é o relacionamento humano. Homens e Mulheres, os nossos contemporâneos, desesperados por terem sido abandonados aos seus próprios sentidos e sentimentos facilmente descartáveis, ansiando pela segurança do convívio e pela mão amiga com que possam contar num momento de aflição, desesperados por 'se relacionarem'. E, no entanto, desconfiados da condição de 'estar ligado', em particular de estar ligado 'permanentemente', para não dizer eternamente, pois temem que tal condição possa trazer encargos e tensões para que eles não se consideram aptos nem estão dispostos a suportar e que podem limitar severamente a liberdade de que necessitam para - sim, o seu palpite está certo - se relacionarem..."
Zygmunt Bauman, ed. Relógio d'Água