O meu dia-a-dia é feito de dois pequenos rituais diários que não dispenso. Um desses rituais é o de tentar atropelar logo pela manhãzinha um gajo que anda no meio da estrada a tentar impingir o Global Notícias a mim e aos outros condutores. Como não tenho muito jeito para a coisa e o gajo deve ter um qualquer problema grave de memória, obriga-me a repetir sempre a mesma coisa, que já me entregaram o jornal no cruzamento anterior. Hoje voltei a parar no vermelho e logo o fulano com o seu eterno mau aspecto se abeirou. Tive então a oportunidade de lhe perguntar porque não escolhia outro cruzamento ou então passava a entregar o jornal assim num sítio mais movimentado como na auto-estrada, à saída da ponte. O tipo levou a mal. Espero que amanhã já se lembre de mim.
Outro ritual que não dispenso é a minha visita habitual ao Continente depois de terminada mais uma gloriosa jornada de trabalho. Naturalmente que não vou ali para fazer compras. Os preços são escandalosamente mais caros que no LIDL ou até no Pingo Doce. Têm aquelas tangas dos descontos mas o que está em desconto são sempre merdas que não interessam nem ao menino Jesus. Assim, único motivo de interesse, as gajas que estão espalhadas pelos corredores a darem a provar queijinhos, bolachinhas, chás, enfim, coisinhas que fazem bem ao lanche. Ontem estavam a dar umas fatiazinhas de deliciosas pizas. Fiz várias incursões ao respectivo corredor, ora com o casaco vestido, ora despido, ora aproveitando um maior ajuntamento, para passar despercebido, para não parecer que era o mesmo lambão. Intervalava estas incursões com breves passagens pelo corredor da Compal onde primeiro uma gaja toda boa e depois outra que a substituiu nem por isso, ofereciam aos clientes copinhos com suminho.
Outro ritual que não dispenso é a minha visita habitual ao Continente depois de terminada mais uma gloriosa jornada de trabalho. Naturalmente que não vou ali para fazer compras. Os preços são escandalosamente mais caros que no LIDL ou até no Pingo Doce. Têm aquelas tangas dos descontos mas o que está em desconto são sempre merdas que não interessam nem ao menino Jesus. Assim, único motivo de interesse, as gajas que estão espalhadas pelos corredores a darem a provar queijinhos, bolachinhas, chás, enfim, coisinhas que fazem bem ao lanche. Ontem estavam a dar umas fatiazinhas de deliciosas pizas. Fiz várias incursões ao respectivo corredor, ora com o casaco vestido, ora despido, ora aproveitando um maior ajuntamento, para passar despercebido, para não parecer que era o mesmo lambão. Intervalava estas incursões com breves passagens pelo corredor da Compal onde primeiro uma gaja toda boa e depois outra que a substituiu nem por isso, ofereciam aos clientes copinhos com suminho.
Deu para jantar.
1 comentário:
Há poucas coisas que batam galar uma série de gajas boas enquanto se está a papar um jantar de borla... O ideal seria mesmo papar também as gajas logo a seguir, mas isso acho que nem mesmo no Continente.
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