Sento-me. À minha frente um casal. Ela, boa, está adormecida com a cabeça encostada ao ombro dele que também dorme. Estou à vontade para apreciar toda a beleza da gaja. Percorro demoradamente todos os caminhos do seu rosto. Perco-me nos seus lábios entreabertos. Fixo-me ali, naquela boca inconsciente. Imagino a temperatura daquela língua e como gostaria agora de snifar aquele hálito.
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