Vou a subir as escadas e toco com o casaco que trago debaixo do braço inadvertidamente na peidola duma gorda que segue é minha frente. Movimento absolutamente involuntário. Ainda assim fico algo receoso, não vá a gorda virar-se. Podia perfeitamente julgar que teria sido de propósito, aquele toque, facilmente confundível com um pequeno apalpão. Mas não. A gorda continua na palheta com a amiga também gorda.
Apercebo-me que, quem gosta do género, peidolas gordas, pode bem dar uso à mãozinha marota de uma forma selectiva. Arriscar, porque, com alguma sorte, as gajas gordas fingem que não foi nada. Mas sugiro alguma cautela. Sugiro um apalpão suave e acariciador, do tipo festa na cabeça de bebé recém-nascido.
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